No início do mês, escrevi um texto sobre um jogador de futebol que havia sido punido por doping, após o uso de Crack. Confira aqui. Naquela ocasião, ele havia feito este gol, aos 46 minutos do segundo tempo, decretando o empate de 3x3 entre Bahia e Flamengo, em Salvador:
Hoje, no Rio de Janeiro, aos 47 minutos do 2º tempo, ele fez o único gol do trinfo do tricolor baiano, contra o tricolor carioca.
Para alguém que usou uma droga altamente destrutiva, que vicia no primeiro uso e que "não tem saída, além da cadeia e do caixão", ele está correndo muito e por muito tempo, não é mesmo?
Por enquanto, Jobson está servindo como grande desmitificador de uma substância que vem sendo demonizada, mas não é mais do que uma substância. Sozinha, ela não é capaz de produzir qualquer mal. Precisa de alguém que a queira usar, de determinada maneira em um determinado contexto. O problema relacionado a ela é muito mais complexo que um composto químico malígno.
No dia 21, pela Corte Arbitral do Esporte e pode ficar afastado da sua profissão por um ano e seis meses, como pena pelo envolvimento com entorpecentes. Se isto ocorrer, solucionará o problema ou somente o agravará? A resposta é mais do que óbvia e demonstra a estupidez do moralismo que permeia as políticas de drogas. Veja esta entrevista e confira.
Liberar a marcha da maconha é só um pequeno passo. Ainda falta acabar com a política de guerra as drogas. A todas elas. Guerra é guerra e sempre acaba em lágrimas.
Força, Jobson!
Isso ai Rafson!!! Espero que possa postar mais e mais gols do nosso craque!! Estamos nessa luta em combate à hipocrisia! Tenho visitado o site da Corte Arbitral. Verei se há forma de mandar mensagens para lá, saber quem é o Relator, etc. Vamos fazer esse movimento. Abraços!!!
ResponderExcluirBarata.
A política da "guerra às drogas" parte de uma premissa totalmente equivocada: trata o dependente químico como "inimigo", alguém a ser combatido (e derrotado). Tuuuuuuudo errado!!
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